Lançamento do livro: Ditadura militar no Brasil: entre práticas e representações (1960-1968)
No dia 18 de agosto as 18:00 na Unidade I da Unifesspa ocorrerá o lançamento do livro Ditadura militar no Brasil: entre práticas e representações (1960-1968) de autoria do prof. Dr. Erinaldo Cavalcanti, publicadio pela EdUFPE e FGV.
O livro Ditadura Militar no Brasil: entre práticas e representações (1960-1968) que Erinaldo Cavalcanti traz a público é resultado dos estudos, com base em uma rica e diversificada documentação, realizados no doutorado em história na Universidade Federal de Pernambuco. É importante destacar que Erinaldo Cavalcanti aponta para uma nova forma de refletir teoricamente acerca do medo do comunismo, ao pensá-lo como dispositivo “constituído de forma heterogênea, por meio de práticas discursivas e não discursivas, instituições políticas, leis, projetos administrativos”. Os embates sociais, as disputas políticas, os miúdos acontecimentos cotidianos, as práticas culturais e religiosas são narradas por meio de cenários dos universos macro e micro históricos que se interconectam, sem reducionismos. (Prof. Dr. Antonio Torres Montenegro – UFPE)
O autor, jovem docente universitário, trouxe contribuição significativa à compreensão do fenômeno histórico do anticomunismo, tema que voltou a ter plena atualidade no contexto recente da campanha eleitoral de 2014 e dos subsequentes protestos contra o governo Dilma Rousseff. O comentário sobre o quadro atual serve para destacar a relevância do trabalho que o leitor tem nas mãos. Outro ponto de destaque do livro é o estudo dos efeitos da campanha anticomunista, que infelizmente não se limitaram à propaganda ou ao imaginário (Rodrigo Patto Sá Motta – UFMG).
Este libro explora un problema tan fascinante como difícil de abordar: el miedo como parte de los mecanismos de construcción del poder autoritario. En este caso, se trata del miedo al comunismo en Pernambuco durante la dictadura en Brasil. A través de una variedad de fuentes Erinaldo Cavalcanti ofrece una historia fascinante para entender el anticomunismo como una representación social y como un dispositivo político central de la represión. En este libro el miedo deviene un objeto polifacético: es un sentimiento, una práctica y una representación compartida, no solo de los victimarios sino de amplios sectores de la sociedad. Un libro que abre preguntas sobre el pasado y permite pensar también el presente de nuestras sociedades latinoamericanas. (Profa. Dra. Marina Franco. Instituto de Altos Estudios Sociales - Universidad Nacional de San Martín – Argentina)
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